Assim oppresso, agitado,
            Da noute as horas seguiu,
            At�� que o corpo can?ado
            Ao somno alfim succumbiu,
            E o repouso ao pensamento
            Deu vigor, e deu alento.
              Ao romper do dia
              A trompa soava,
              Cada qual surgia.
              Cada qual se armava.
              Aqui os infantes
              Cerram as fileiras
              Junto ��s ondeantes
              Variadas bandeiras;
              Alli vem rinchando
              Cavallos de guerra
              O p�� levantando
              Da arida terra.
              A rosada aurora
              No a?o esplandece.
              Que co'a luz, que o c��ra,
              Em chammas parece.
              De todos na frente
              O Rei cavalgava,
              E da heroica gente
              Os brios dobrava:
              As Quinas sagradas
              A cota lhe ornavam,
              No pend?o lavrados
              Ao ar tremolavam.
              Emtanto abatidos
              A marcha seguiam
              Os mouros rendidos,
              Que algemas prendiam.
              Assim vencedores
              Os christ?os marchavam,
              E aos frescos verdores
      Das margens do Mondego se tornavam,
              Nas campinas de Ourique
Al?ado rei, o heroe filho de Henrique.
FIM DO PRIMEIRO CANTO.
CANTO SEGUNDO.
A tomar vai Leiria, que tomada?F?ra mui pouco havia do vencido.?Cam?es, Lusiadas, C. 3.o, E. 55.a
Para unir n'um s�� leito amantes aguas?Vem o Liz, sobre os seixos murmurando,?O Lena vem, nascido de entre as fraguas;?Em seu curso modesto, alegre, e brando,?Entre a relva mimosa, entre a verdura?Cada qual mollemente serpejando.?J��mais turvou a limfa clara, e pura?O forte remo, a quilha recurvada?Com que a industria mortal d��ma a natura;?S��mente a bra?a da arvore quebrada,?A folha que no outomno cahe sem vida?Pelo placido curso foi levada.?Nas margens a aveleira entretecida?Com o espinheiro est�� de fl?r fragante,?A madre silva co'a roseira unida.?No espelho das aguas inconstante?Reflectida balan?a alta ramagem?De alamo bicol?r, choupo elegante;?Dos vimes, e salgueiros a folhagem,?Molles chor?es, as bra?as incurvando,?Vedam do sol aos raios a passagem.?Alli, na primavera, sussurrando,?Recolhe a abelha o mel por entre as fl?res,?E a borboleta as beija volitando,?Quando o cantor sublime dos verdores?Da aurora ao despontar, e �� tarde canta?Em frente ao brando ninho os seus amores.?A r��da leve as aguas alevanta,?Que em canaes variados    
    
		
	
	
	Continue reading on your phone by scaning this QR Code
	 	
	
	
	    Tip: The current page has been bookmarked automatically. If you wish to continue reading later, just open the 
Dertz Homepage, and click on the 'continue reading' link at the bottom of the page.